quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

CPMF

Mais uma vez o ônus será repassado aos cidadãos e empresas. Com a rejeiçao da CPMF o governo irá transferir parte da perda para os impostos existentes aumentando bases e alíquotas. Por outro lado terão também que adequar os seus gastos. Mas todos sabemos que as adequações de gastos do governo são sempre mais demoradas e políticas. Com isso, sem sombra de dúvidas, o grande peso do ajuste recairá sobre o contribuintes.
O acontecimento mais preocupante em nossa opinião, foi a declaração do nosso Ministro da Fazenda. Veja a transcrição abaixo do trecho da reportagem feita pela Agência Estado:


"...Segundo assessores do Ministério, não haverá pressa ou precipitação na divulgação das medidas que serão tomadas para compensar a perda de arrecadação dos R$ 40 bilhões. "Vamos parar para pensar", disse um assessor do ministro.
Mantega acompanhou parte da votação no Senado do gabinete do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, no Palácio do Planalto, e ainda não chegou ao prédio da Fazenda. Ele dará uma entrevista hoje para comentar o resultado de ontem no Senado e falar sobre as novas diretrizes."



Está claro que não existe plano B, e mais complicado ainda, já em janeiro de 2008 o governo não terá mais boa parte dessa verba. Como esses representantes do governo podem se pronunciar afirmando de que não há necessidade de pressa nos ajustes. Um fato desse em qualquer empresa já teria uma repercussão de aperto e cortes instantâneos. É amadorismo ou irresponsabilidade?

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