Com a crise americana despontando em 2008 com maior intensidade, ficou mais claro para para todo o mercado mundial que a desaceleração é inevitável. No Brasil, por mais que os fundamentos econômicos estejam positivos, não será diferente.
Mas o que está preocupando os técnicos atualmente no cenário nacional são os indicadores inflacionários. A demanda está forte e a industria pode não ter condições técnicas para suprir essas demandas de imediato. Com isso o Banco Central poderia alterar o a condição dos juros para o viés de alta e conter o consumo, evitando um aumento na inflação e assim cumprir a meta do ano. Levando em consideração que a desaceleração mundial irá afetar todos os mercados de forma significativa, inclusive o nosso, a demanda reduziria normalmente sem a necessidade de aumentar os juros. O próprio EUA aponta redução da sua taxa básica de juros para 2,5% a.a. na tentativa de amenizar os efeitos dessa recessão.
Restando então a taxa de câmbio, essa deve ser monitorada para que se mantenha estável e não tenhamos uma desvalorização acentuada no câmbio, causando aumento de inflação e necessidades de ajustes de juros.
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